.Muito de cada pedra
Eu uni em construção
Pra formar um só cenário E dar a historia razão
Contando do homem santo
Que viveuem umsertão
Se arvorando da vida Transformadaem lição
Muito de cadapedra
Quedescreve essa história
Declarae lavra Seumodo de memória
De joelhos umsuplício
No meiode dois ladrões
Escolha de seus patrícios Aceitasnum lava-mão
Lugar de sacrifício
Calvárioé meu sertão
Lugar de pouco ofício Lugar de lutar em vão
Não sei cantar palavras
Versos,sei dizer não
Mas represento a vida Que vaga com seu ferrão
Recito só o suor
Do meu corpo que é são
Vivendo desde menino Pra boca tirar das mãos
Na mentira o atino
Fazendo propagação
Enquanto vivo no limo Sou apenas nordestino
Sou apenas nordestino
Na função,Sebastião
Vivendodesde menino Naunção, umSebastião
Vivendodesde menino
NordestinoSebastião
.
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