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Se doa
A aninga
À cordoalha
E cada palmo
De corda que
Parece embaralhar as mãos
Na folha-fibra trançada
É a intenção de amarração
Que o ato veste
O laço se põe servil
E o tenro se posta
Rude cardando
Outras razões
Se doa
A aninga
Ao papel
Que recebe a palavra
Do poema-mágoa
Reclamando a presença
E a heresia do corpo
A tenra fibra
Rejeita viço
E não entende
Querer de um jeito
Quando na rima
O possível é mais
MQ
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