Cidadã de um deserto tecnológico,
atravesso portas giratórias escadas rolantes metrôs
estradas metálicas,
sobre pés e rodas.
Braços troncos rostos
roçam-se as auras
que o desconhecido devora.
São apenas nomes
de personagens e histórias.
Não mais que sonhos e miragens
de almas deserdadas,
e deus algum as incorpora
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